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As farmácias voltam a fazer testes gratuitos à covid-19, desde que sejam prescritos, uma medida do Ministério da Saúde decidida face à elevada incidência de infeções com o coronavírus SARS-CoV-2.

Os testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional serão gratuitos até ao final de junho, nos casos que tenham sido prescritos pelo Serviço Nacional de Saúde, ao contrário do anterior regime que terminou no final de abril, que previa a comparticipação à generalidade da população.

Segundo uma portaria assinada pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, que fixou o regime especial de preços máximos para efeitos de comparticipação, o valor máximo da realização dos TRAg de uso profissional não pode exceder os 10 euros.

Neste momento, apenas era possível fazer testes prescritos e comparticipados a 100% nos laboratórios com acordo com o Serviço Nacional de Saúde, possibilidade que volta agora a ser alargada às farmácias comunitárias.

Portugal é o país da União Europeia com mais novos casos de infeção por SARS-CoV-2 por milhão de habitantes nos últimos sete dias e o segundo no mundo neste indicador, segundo o 'site' estatístico Our World in Data.

No que toca às novas mortes diárias atribuídas à covid-19, Portugal tem também a maior da União Europeia (3,17), seguida da Finlândia, com 3,14, a Irlanda de 2,12, a Grécia 1,97 e a Itália 1,68.

Hoje também é notícia:

CULTURA

A Livraria Lello, no Porto, vai apoiar crianças ucranianas, através de um protocolo que é firmado hoje com a Organização das Nações Unidas para a Infância e Juventude (UNICEF).

O protocolo de colaboração para apoio às crianças ucranianas é assinado às 11:00, na sala Gema da livraria, no Porto, no âmbito da campanha solidária "Livraria Lello X UNICEF -- Read fot Ukraine". A Lello adiantou que, por cada exemplar vendido da versão ucraniana de "O Principezinho", doa 10 euros à UNICEF.

"O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry, foi editado pela primeira vez em 1943. A atual edição da Lello tem tradução para ucraniano de Olga Shurova, e paginação e revisão de "profissionais ucranianos".

A apresentação conta com o ator Pedro Granger, a diretora executiva da UNICEF-Portugal, Beatriz Imperatori, e a administradora da Lello Aurora Pinto.

PAÍS

As ligações fluviais da Transtejo/Soflusa, entre a margem sul do Tejo e Lisboa, deverão estar interrompidas temporariamente hoje à tarde devido a plenários de trabalhadores convocados pelos sindicatos, anunciaram as empresas.

Num comunicado divulgado na sua página da internet, a Transtejo/Soflusa informa que "prevê a interrupção temporária do serviço" nas ligações fluviais de Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria.

De acordo com o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Fluviais Carlos Costa, os plenários foram agendados para debaterem a proposta das empresas de aumento salarial na ordem dos 0,9%, valor que a estrutura sindical considera insuficiente tendo em conta a inflação.

As empresas têm a mesma administração e ambas asseguram as ligações fluviais entre a margem sul e Lisboa, mas a Transtejo é responsável pelos terminais do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa.

No caso dos terminais de Almada, a empresa estima que as ligações fluviais entre Cacilhas e o Cais do Sodré sejam interrompidas na terça-feira entre 14:05 e as 17:35, enquanto as da Trafaria/Porto Brandão para Belém devem parar entre as 13:00 e as 18:00.

No mesmo dia, a travessia entre o Seixal e o Cais do Sodré pode parar entre as 14:00 e as 17:50 e, no Montijo, entre 13:30 e as 18:00.

Segundo as empresas, em caso de paralisação do serviço regular, os terminais e estações são encerrados, nos períodos indicados, por questões de segurança.

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A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, e o presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão, visitam hoje os trabalhos de limpeza, desmatação e preparação dos terrenos onde irá decorrer a Jornada Mundial da Juventude 2023.

A JMJLisboa2023, para a qual são esperados mais de um milhão de jovens de todo o mundo, decorrerá nos terrenos da margem do rio Tejo, ao norte do Parque das Nações, e será encerrada pelo Papa.

Inicialmente prevista para o verão de 2022, a iniciativa foi adiada um ano, devido à pandemia de covid-19.

SOCIEDADE

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), GNR e PSP iniciam uma campanha para alertar os condutores sobre as "consequências negativas e mesmo fatais" do uso do telemóvel durante a condução.

A campanha de segurança rodoviária "Ao volante, o telemóvel pode esperar" é inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022 e vai decorrer até 30 de maio em todo o país.

Segundo a ANSR, no ano passado foram detetadas 24.306 infrações relativas ao uso do telemóvel durante a condução, o que representa um aumento de 5,5% relativamente a 2020.