Maximiano Martins ‘contra a corrente’ no caso do ferry e do subsídio de mobilidade
Economista madeirense questiona: “Para que serve?”
Para que serve o ferry Madeira/Continente e o subsídio de mobilidade, foram duas questões levantadas pelo economista Maximiano Martins, o orador madeirense no debate ‘O Crescimento Económico – Oportunidades e Desafios’, que encerra o ciclo de conferências no âmbito do Dia do Empresário.
O economista assumiu estar “contra a corrente” ao levantar as duas questões com a interrogação: “Para que serve?”. Concluiu que os dois assuntos não passam de “números políticos” que carecem de explicação/justificação.
Antes, Maximiano Martins criticou o modelo político vigente por considerar que “a política tende a ser uma gestão do curto prazo” quando deveria “olhar para o longo prazo”.
Considerou que agora “as prioridades são mais importantes do que nunca”, que executar a ‘bazuca’ em quatro anos será um problema, e que os desafios da economia digital é a nossa grande oportunidade, senão “estamos perdidos”, disse.
Vera Gouveia Barros, a economista que é também oradora no debate, reforçou a posição de Maximiano Martins em matéria de transportes, por entender que qualquer medida a tomar deverá ter em conta a análise do custo/benefício, porque os recursos não são ilimitados, e por isso há que fazer escolhas.