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Tribunal superior alemão torna vacina obrigatória para profissionais de saúde

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O tribunal superior alemão aprovou hoje um decreto que exige que os trabalhadores de saúde sejam vacinados contra a covid-19.

O Tribunal Constitucional Federal anunciou que rejeitou as queixas contra a medida, argumentando que proteger as pessoas vulneráveis nos hospitais e lares de idosos compensa qualquer violação dos direitos dos profissionais de saúde.

O ministro da Saúde, Karl Lauterbach, congratulou-se com a decisão, afirmando que "o Estado é obrigado a proteger os grupos vulneráveis".

Lauterbach agradeceu ainda aos estabelecimentos de saúde que implementaram o decreto e por ajudarem a evitar mais mortes da variante 'ómicron' do coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.

Inicialmente, o chanceler Olaf Scholz pretendia alargar o mandato vacinal a todos os adultos, mas o plano foi suspenso, depois de a proposta para impor a vacina a pessoas com 60 ou mais anos ter sido rejeitada pelos legisladores.

Quase 76% da população da Alemanha já recebeu, até ao momento, duas injeções contra o novo coronavírus e quase 60% foi inoculada com a dose de reforço.

A procura pela vacina reduziu significativamente, apesar de o Governo ter aprovado na quarta-feira investir mais dinheiro em novas vacinas para imunizar a população alemã para as possíveis variantes do próximo outono.

Lauterbach vai ainda receber em Berlim, durante o dia de hoje e de sexta-feira, os homólogos do Grupo dos Sete, os representantes das principais democracias, apesar de ter estado em contacto, na terça-feira passada, com o secretário de Saúde norte-americano, Xavier Becerra, que agora testou positivo à covid-19.

De acordo com um porta-voz de Lauterbach, todas as precauções de segurança foram tomadas durante o encontro de terça-feira e que Becerra vai participar na próxima reunião à distância a partir de uma videochamada, enquanto se encontra em quarentena.