Bandeira LGBTQI hasteada no edifício dos Paços do Concelho
Pedro Calado afirma que a CMF pretende contribuir para a prevenção e combate contra qualquer forma de estigma, violência e discriminação, assim como afirmar o papel das entidades públicas no caminho para a igualdade
O presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Pedro Calado, hasteou hoje, a bandeira arco-íris, que representa a comunidade LGBTQI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer e Intersexuais), no edifício dos Paços do Concelho.
Este momento serviu para assinalar o Dia Internacional da Homofobia, Transfobia e Bifobia.
“Este é um dia extremamente importante de marcarmos principalmente em conjunto com a Câmara Municipal do Funchal, porque o hastear da bandeira provoca uma grande visibilidade da comunidade LGBT, que sofre imenso preconceito durante o ano, num sítio central do Funchal, onde todas as pessoas acabam por usar como sítio de passagem". Zacarias Gomes, Madeira Pride.
Esta foi uma iniciativa conjunta da CMF com a comissão organizadora do Madeira Pride que pretende diminuir o preconceito existente para com as pessoas LGBTQI.
"Nós enquanto Madeira Pride e todas as associações associadas ao Madeira Pride defendemos que isto é também uma das formas de diminuir o preconceito e diminuir a dificuldade que estes jovens e pessoas LGBT têm ao viver na cidade do Funchal e, por isso, este hastear da bandeira funciona como um símbolo de inclusão, não só por parte do Madeira Pride, mas também pela associação da Câmara Municipal do Funchal por apoiar todas estas pessoas”. Zacarias Gomes, Madeira Pride.
Na ocasião, Pedro Calado afirmou, que a autarquia pretende contribuir para a prevenção e combate contra qualquer forma de estigma, violência e discriminação, assim como afirmar o papel das entidades públicas no caminho para a igualdade, sublinhando, que persistem situações de “discriminação e violência” em áreas quotidianas da vida , sobretudo, na escola, na família, no trabalho, na saúde, e no espaço público.
O autarca defende uma maior sensibilização e acompanhamento dos jovens que muitas vezes sofrem com a rejeição da família, tornando a sua integração cívica e plena como um objectivo.
“O hastear da bandeira neste dia é uma conjugação de “esforços e de sinergias” de vários municípios a nível nacional, visando passar uma mensagem de optimismo, de inserção e comunidade cívica plena, com todas as pessoas” Pedro Calado, presidente da CMF
