Boa Noite

Acho-lhes piada

E na ilha falta muito daquilo que alegadamente existe, do pão à habitação

Boa noite!

Acho-lhes piada. E não estou a falar de humoristas. Refiro-me aos que dão como adquirido o que é passível de ser questionado, os mesmos que não disponibilizam dados solicitados a tempo e horas porque, por coincidência, um outro meio de comunicação social tinha acabado de fazer pedido idêntico minutos antes e ganhou prioridade no acesso; os que violam normas éticas, usando o que é solicitado ao abrigo do princípio do contraditório para manobras de antecipação noticiosa, com propósitos branqueadores; os que correm atrás do prejuízo, dourando problemas, prometendo soluções, garantindo o que até agora tem sido adiado em diversas áreas sociais, nesta ilha em que falta muito do que alegadamente existe, do pão à habitação.

Acho-lhes piada. E não estou a falar de palhaços. Refiro-me aos intrujões que tentam fazer-se passar por quem não são, os que ensaiam narrativas mirabolantes para não cair em desgraça junto de quem lhes paga caprichos, os que escarnecem de quem trabalha e os que dão como eliminadas provas que confirmam crimes.

Acho-lhes piada. E não estou a falar de ‘influencers’. Refiro-me aos frustrados que falharam um maquiavélico plano de controle da realidade regional e que por isso, enfurecidos com a sua insignificância, cospem em tudo o que mexe.

Acho-lhes piada. A ofensa sistemática tornou-se hilariante e até diurética, por muito que nos tenham ensinado a ser misericordiosos.