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Passageiros nos aeroportos nacionais até Março aproximam-se de níveis pré-pandemia

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O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais cresceu 465,7%, no primeiro trimestre, face a igual período de 2021, continuando a tendência de aproximação aos níveis pré-pandemia, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados.

"No primeiro trimestre de 2022, o número de passageiros aumentou 465,7% (-11,9% face a igual período de 2020), continuando a tendência de aproximação aos níveis registados no período pré-pandémico", observou o INE, que divulgou as estatísticas rápidas do transporte aéreo relativas a Março deste ano.

Naquele mês, registou-se o desembarque médio diário de 59.400 passageiros no conjunto dos aeroportos nacionais, uma subida face aos 47.800 registados no mês anterior e um valor oito vezes superior ao registado no mesmo mês de 2021 (7.200), aproximando-se do observado em Março de 2019 (69.500).

Nos primeiros três meses do ano, França manteve-se como principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 408,0% no número de passageiros desembarcados e 307,6% no número de passageiros embarcados, relativamente ao mesmo período de 2021.

Já o Reino Unido, que, no mesmo período de 2021, não se encontrava entre os cinco principais países, ocupou, no primeiro trimestre deste ano, a segunda posição, enquanto Espanha assumiu o terceiro lugar.

Em Março, aterraram nos aeroportos nacionais 14.800 aeronaves em voos comerciais, correspondendo a 3,6 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos) e foram movimentadas 18.800 toneladas de carga e correio (+250,2%, +725,2% e +27,0%, respetivamente, face a Março de 2021).

No entanto, o número de passageiros e de carga e correio revelou, em Março, uma desaceleração face ao mês anterior (+877,9% e +48,1%,).

Comparando com Março de 2019 (mês homólogo completo em período pré-pandemia), registaram-se diminuições de 9,8% no número de aeronaves aterradas, de 16,1% nos passageiros movimentados e uma subida de 8,7% no movimento de carga e correio.