Ao longo dos últimos dois anos, os hábitos dos consumidores sofreram mudanças significativas que acabaram por dar origem a um ecossistema de negócios onde o digital é quem mais ordena.

O encerramento das lojas físicas motivado pelas medidas de mitigação da pandemia obrigou as empresas a criarem lojas online, ou a reforçarem as que tinham e deu motivo e oportunidade a quem nunca tinha comprado online para o fazer.

Esta reflexão acaba por ser confirmada pelo relatório “O comércio eletrónico em Portugal e na União Europeia” recentemente divulgado pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) que revela que a percentagem de pessoas residentes em Portugal que fizeram compras através da Internet, nos três meses anteriores ao inquérito realizado em 2021, atingiu 40%, mais cinco pontos percentuais do que em 2020.

Refere o documento que “caso se considere os 12 meses anteriores, 52% efetuaram este tipo de transação (mais sete pontos percentuais que em 2020), ultrapassando a barreira dos 50%, o que representa o maior crescimento anual desde que se recolhe este tipo de informação.”

Como referimos, mais compras online acabaram por significar o aumento do número de agentes económicos a operarem no universo digital e, consequentemente, uma maior competitividade que os obrigou a otimizarem a experiência de compra no intuito de captar os consumidores.

De acordo com o relatório SMB Trends Report da Salesforce, feito a partir das respostas de 2 mil PME em todo o mundo, metade das quais na Europa, 94% das empresas europeias desta dimensão passaram parte do seu negócio para o online sendo que a maior parte do investimento em tecnologia realizado se centrou na melhoria da experiência do consumidor e que, na prática, se refletiu na alocação de mais recursos à comunicação, aumento das formas de contacto, conhecimento do perfil do cliente e oferta de maior flexibilidade aos clientes nas entregas e pagamentos.

Tecnologias inovadoras ao serviço das lojas online

Ao contrário do comércio tradicional em que a fidelização de clientes acontece de uma forma mais simples, no comércio eletrónico a volatilidade é maior e um simples entrave durante o processo de compra faz os consumidores abandonarem o seu carrinho de compras levando os negócios a procurarem tecnologias inovadoras que permitam aprimorar a jornada de compra e, assim, cativarem mais clientes.

Entre estas tecnologias inovadoras que estão a ajudar as lojas online a venderem mais e melhor encontra-se a Inteligência Artificial (IA).

Ao otimizar a captação, organização, tratamento e interpretação (através de modelos estatísticos e matemáticos) dos dados deixados pelos clientes, a IA oferece aos negócios online uma ferramenta de trabalho importantíssima na elaboração de estratégias de negócio que lhes permitam perceber que tipo de produtos, canais de venda ou meios de pagamento se estão a afirmar como tendências de consumo e tomar as medidas necessárias para que a experiência de compra vá, em cada momento, ao encontro das necessidades e expectativas do cliente.

À IA junta-se a Realidade Aumentada que, em tempos de desmaterialização do processo de compra, ajudam as lojas online a oferecer uma experiência de compra cada vez mais próxima daquela que os consumidores experienciam nas compras em loja física.

Por exemplo, a tecnologia de visualização interativa de produtos proporciona uma experiência tangível na loja online dando ao potencial cliente a possibilidade de girar, virar e aplicar zoom no produto que pretende adquirir facilitando, deste modo, a compra direta.

Além destas tecnologias, podíamos ainda sublinhar o papel da blockchain na segurança dos dados e rastreamento de toda a cadeia de fornecimento e entrega das lojas online garantindo que os fornecedores não substituam produtos sem aviso prévio ou que uma encomenda não se perca no armazém.

Ainda a introdução de softwares de gestão de dados na cloud que, por serem compatíveis com todos os formatos e tamanhos de negócio, reduzem gastos e ainda permitem o acesso e a partilha de informações de forma prática, rápida e em tempo real.

Inovação nos pagamentos online em Portugal

Mas são as tecnologias associadas aos meios de pagamento aquelas que mais interesse têm suscitado nas empresas que mantêm um canal de vendas online.

Meios de pagamento e-commerce desatualizados ou desajustados às necessidades dos consumidores são uma das principais causas do abandono de carrinho de compras antes do checkout.

Essa é uma das principais razões para que muitas lojas online procurem meios de pagamento online que não só proporcionem ao cliente uma jornada de compra mais comoda, rápida e segura, como também garantam taxas de abandono mais reduzidas, aumentando, desta forma, o seu número de vendas.

Sabendo-se que, de acordo com Barómetro E-Commerce da Marktest e noticiado pelo site Computerworld, sobre pagamentos online em Portugal, o Multibanco continua a ser a forma preferida de pagar compras online (43,5%) seguida dos cartões de débito ou crédito (34,5%) e das carteiras digitais como o MB WAY (31,4%).

A REDUNIQ, apresenta, a pensar nos negócios que querem capitalizar a sua presença online, uma panóplia de serviços que tornam os meios de pagamentos online em Portugal mais rápidos e eficientes.

Uma das soluções desta instituição dá pelo nome de REDUNIQ@Payments, uma solução chave na mão que permite receber pagamentos por WhatsApp, e-mail, SMS, por cartão Visa e Mastercard, por referência Multibanco ou MB WAY, mesmo que não tenha um site, como é o caso de quem vende através dos marketplaces das redes sociais.

Se a solução REDUNIQ@Payments foi criado a pensar nos negócios online que operam sem site, isso não significa que as plataformas de venda online mais profissionais que atuam com base num site próprio são esquecidas pela REDUNIQ, marca da instituição financeira de crédito UNICRE.

A marca coloca à disposição destes negócios a solução REDUNIQ E-Commerce que, em traços gerais, permite a um site de comércio eletrónico receber pagamentos e-commerce com cartões de débito e crédito, Visa e Mastercard,de clientes de todo o mundo, sem custos de adesão nem mensalidade.