Festa da Flor Madeira

Muro da Solidariedade com flores pela paz no mundo

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Foto: Hélder Santos

Uma flor pela paz no mundo e por Nossa Senhora de Fátima. São estas as principais motivações de alguns dos 380 utentes de 25 instituições da Região ao colocar uma flor, no Muro da Solidariedade.

Esta é uma iniciativa conjunta da secretaria regional do Turismo e Cultura e da secretaria de Inclusão e Cidadania que pretende aliar o turismo com a vertente social, durante a Festa da Flor.

"Nós começamos exactamente com o Muro da Esperança onde as crianças depositando uma flor e participando naquela cerimónia deixam esta chamada de atenção para a paz. Este Muro da Solidariedade é na sequência desta cerimónia, de dar a possibilidade às pessoas, não sendo jovens, que já deixaram muito da sua vida, para que hoje possamos estar aqui. E é uma forma não só de lembrá-las, de homenageá-las e fazer com que façam também parte desta festa".  Eduardo Jesus, secretário regional do Turismo e Cultura.

"Estão hoje aqui representados utentes quer de lares quer de centros de dia, centros de convívio e do Centro Comunitário Regional. E estas iniciativas para os utentes dos lares é uma oportunidade de saírem da sua residência habitual e conviverem com a população, quer para os utentes dos centros de dias é uma medida que vai ao encontro com as políticas de envelhecimento activo que são promovidas pelo Instituto de Segurança Social da Madeira e da secretaria regional da Inclusão e Cidadania". Micaela Freitas, presidente do Instituto de Segurança Social da Madeira.

Ocupação hoteleira ainda está "elevada"

O pico da Festa da Flor é na primeira semana com o desfile tão característico desta festividade e que atraiu milhares de turistas à Região. Contudo, Eduardo Jesus, afirma que a "Madeira continua a registar índices de ocupação bastante elevados".

"É de notar não só no alojamento como em todos os serviços que são prestados ao nível da animação turística e das marítimo-turísticas em que estão, neste momento, a prestar serviço continuado, ou seja não há momentos de pausa. Isto significa que há essa mesma procura e que está a deixar este impacto económico natural desta actividade", concluiu o secretário do Turismo.