Madeira

Secretário de Estado afirma estar a trabalhar na 'Marca Portugal' para dar força ao País"

None

Bernardo Ivo Cruz apontou a resiliência e recuperação após a pandemia e da Guerra, a transição digital e a transição ambiental como os principais desafios que se colocam aos governos dos países,  das regiões e governos locais.

O secretário de Estado da Internacionalização participa na apresentação da Associação Portuguesa de Parques Empresariais, que decorre no Salão Nobre do Governo Regional.

Quanto à transição ambiental, temos de cortar em 50% as emissões em efeitos de estufa em 8 anos, o que representa "um esforço brutal". Bernardo Ivo Cruz salienta o impacto que terá para todos este esforço de redução e combate às alterações climáticas. 

O secretário de Estado da Internacionalização afiança que a transição digital nos dá mais perguntas do que respostas, neste momento. Em relação aos empregos, por exemplo, não sabemos como preparar novos curriculos e como reorganizar empresas para trabalhar nesta nova realidade.

"O mundo em que estamos a viver não nos permite estar a perder tempo", ressalvou, acrescentando que todos temos de trabalhar de mão dada.

Por isso, precisamos atrair bons investimentos estrangeiros para Portugal, desejo que é de todos os países do Mundo.

Bernardo Ivo Cruz abordou a transição da economia do mar para a economia azul. Disse que a mudança tem de ser feita sem destruir os recursos e a continuação da sua existência.

Quanto à conectividade, assumiu que é preciso atrair e manter as novas economias como os nómadas digitais. É preciso atrair e manter.

"Estamos a fazer um esforço para dar resposta" à Marca Portugal. O governante diz ser necessário que a realidade portuguesa seja do conhecimento do mundo. "Se não conhecerem o que de facto somos, é muito difícil para as nossas empresas ganahrem mercado", considerou. É nessa base que se podem construir novas marcas, dentro do país.

Em resposta a Gonçalo Pimenta, afirma que estão  a trabalhar na identificação dos custos de contextos de Portugal, em comparação com outros países. A escolha por Espanha, por exemplo, em detrimento de Portugal, tem de ser pensada e a Marca Portugal pode ser resposta.

Além disso, afirmou que não sabemos todo o financiamento disponível para a internacionalização da economia. "Raramente utilizamos outros financiamentos que são geridos pela Comissão Europeia ou investimentos privados", assumiu o secretário de Estado.