Havia necessidade?
As prioridades no Marítimo geram estranheza. A tribuna presidencial dos Barreiros vai descer um andar. Será que assim a equipa sobe aos lugares europeus?
Boa noite!
Não é consensual o propósito do presidente do Marítimo em espatifar o dinheiro que escasseia na alteração da tribuna presidencial dos Barreiros que, na prática, desce um andar, para assim ficar mais perto do que é importante, da relva, dos bancos e dos protagonistas do jogo jogado.
Em declarações feitas hoje à Lusa, Rui Fontes repetiu o que já havia afirmado ao DIÁRIO e voltou a ser peremptório:
A parte de cima [atual localização] vê-se que não está bem, não tem visibilidade da linha lateral para trás. É também uma zona um pouco inclinada e com falta de condições de conforto, não nas cadeiras, mas sim de casas de banho, porque neste momento não as possui". Rui Fontes
Fazer obras novas num estádio que ainda têm várias zonas por acabar só porque alguns vips têm que esticar o pescoço, outros têm vertigens e quase todos exigem casas de banho por perto é um indício de má gestão desportiva.
O que os verde-rubros querem é que a bola entre, que a equipa seja equilibrada e que proporcione espectáculo, logo, que seja reforçada, valorizando o talento madeirense e atraindo futebolistas dedicados e diferenciadores em cada posição no campo.
Se o problema é não ver o que se passa no banco, Rui Fontes tem solução, já experimentada noutros clubes: sentar-se ao lado do treinador. Se as cúpulas da SAD e do clube acham que devem ser ouvidas com mais clareza na zona de jogo há formas mais inovadoras de o fazer sem riscos de multa pesada . Se a estrutura do Marítimo acha que é com a tribuna presidencial mais exposta, mais para ser vista do que para ver, ganha dimensão europeia, estamos conversados.
O presidente do Marítimo também promete mexer na bancada de imprensa. Esperemos que não invente muito e não mande quem já não vai para novo para o andar onde era ser suposto haver já um restaurante panorâmico.