EUA destinam três mil milhões de euros para combate à pandemia
Os EUA anunciaram hoje um investimento de cerca de três mil milhões de euros para financiar projetos sanitários contra a covid-19, numa cimeira virtual internacional dedicada à pandemia.
Dois mil milhões de dólares (cerca de 1.92 mil milhões de euros) vão ser aplicados numa resposta "imediata" à pandemia, e 962 milhões de dólares (cerca de 925 milhões de euros) vão para um fundo do Banco Mundial destinado à prevenção de futuras pandemias, de acordo com o Governo dos EUA.
A Casa Branca anunciou ainda que vai aumentar a sua participação neste fundo em 200 milhões de dólares (cerca de 192 milhões de euros), o que eleva a contribuição norte-americana total para 450 milhões de dólares (cerca de 430 milhões de euros).
No dia em que os Estados Unidos ultrapassaram o limiar de um milhão de mortes com covid-19, a Casa Branca pediu para que as instituições internacionais "não cedam à complacência, mantendo uma forte vontade política".
Numa declaração conjunta, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente norte-americano, Joe Biden, prometeram trabalhar lado a lado para resolver os problemas logísticos da administração de vacinas dadas aos países mais pobres.
A cimeira foi co-organizada pelos Estados Unidos, juntamente com a Alemanha (que neste momento preside ao G7) e a Indonésia (que preside ao G20), Senegal e do Belize.
O Presidente norte-americano pediu ainda que outros países invistam o suficiente para conseguir a vacinação de 70% das pessoas em cada país, dentro de um ano.
Contudo, Biden enfrenta uma situação difícil internamente, depois de não ter conseguido convencer o Congresso dos EUA a aprovar o seu pacote de financiamento para o combate à covid-19, no valor de 22 mil milhões de dólares (cerca de 20 mil milhões de euros).
No Capitólio, a oposição republicana tem criticado sobretudo o financiamento de países estrangeiros na luta contra a pandemia.