Madeira

Santa Cruz aprova empréstimo de 2,5 milhões para investimentos

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Foi hoje aprovado, na Assembleia Municipal de Santa Cruz, por maioria, com votos a favor do JPP e do PS, a contratação de um empréstimo para investimento no valor de 2 milhões e 580 mil euros. Este valor, de acordo com a autarquia, "permitirá a execução de importantes investimentos em todas as freguesias do concelho".

Como exemplo, o executivo camarário refere que, só no Caniço serão investidos 1, 5 milhões de euros, "contemplando obras como a segunda fase da Estradas das Eiras e novos acessos ao mar nos Reis Magos".

Em relação ao Santo da Serra, "está prevista a conclusão do Centro Intergeracional; em Santa Cruz, a pavimentação e lançamento de redes de água na Rua do Janeiro; na Camacha, o lançamento da rede de águas residuais urbanas no Lombo Centeio, Salgados; e em Gaula, a rede de águas residuais urbanas na torre Lombo Lobas, entre outros investimentos em todo o concelho".

Numa nota à comunicação social, a Câmara de Santa Cruz refere que o presidente "reagiu às críticas da coligação Cumprir Santa Cruz, constituída pelo PSD e CDS, que chamaram a atenção para o endividamento. O autarca lembrou que a actual dívida está controlada, dentro dos limites de endividamento, ao contrário do que aconteceu no passado, com o PSD a fazer 54 milhões de dívida, que ainda está a ser paga e a ultrapassar todos os limites e a fazer contratos sem lei".

Por outro lado, Filipe Sousa acusou o PSD e o CDS de chumbarem o investimento "em prol da população e aconselhou que em vez de votarem contra projetos estruturantes para o concelho, deviam era de sensibilizar o Governo Regional para ser mais justo nos contratos programa com as autarquias, e para evitar telefonar às câmaras PSD para lhes dar vantagem nos avisos para os apoios europeus.".

“Santa Cruz, para desgosto de V. Exas., vai sobreviver à dívida que deixaram e executar na íntegra o seu plano de investimentos”, disse o autarca.

Na mesma reunião foi aprovada a contratação de assessoria jurídica, sendo que Filipe Sousa quis estabelecer diferença entre o passado e o presente. “Antes o PSD contratava amigos pelo telefone, e hoje contrata-se confiança e competência e de forma clara, porque todos os contratos são votados não apenas na reunião de Câmara, mas também na Assembleia Municipal", concluiu.