Sindicatos exigem valorização do trabalho e dos trabalhadores
Cerca de 200 pessoas, na sua maioria sindicalistas, manifestaram-se hoje, assinalando mais um 1.° de Maio, no Funchal. Percorreram algumas artérias da baixa da capital madeirense e terminaram no Jardim Municipal com um comício, onde Juan Carvalho, dirigente do sindicato dos enfermeiros, seu voz às reivindicações sobre o trabalho e pelos trabalhadores.
Entre estas o aumento geral dos salários em 90 euros para todos, valorização das carreiras e profissões, fixação dos 850 euros a curto prazo para o salário mínimo nacional, acréscimo de 7% dos salários mínimos nacional e regional, aumento real das pensões, combate à precariedade, pelas 35 horas e contra a desregularizacão do horário de trabalho., entre muitas outras.
Recordando a actual crise causada pela invasão russa à Ucrânia, os sindicalistas não deixaram de frisar o empenho na luta por mais direitos laborais e contra a pobreza.
Também Alexandre Fernandes, coordenador da União dos Sindicatos da Madeira (USAM) fez uma intervenção na qual elencou as várias razões de luta, salientando que o aumento dos salários é uma urgência no actual contexto, criticando os governos nacional e regional de terem aplicado "medidas paliativa" que apenas chegam aos empresários. Por isso, entre as várias reivindicações de longo e curto prazo, exigem o aumento dos salários a partir de 1 de Julho de 2022.