PS apela a esforço "conjunto, em comunidade" para que país continue a evoluir
O líder da bancada parlamentar do PS apelou hoje a um esforço "conjunto, em comunidade", para que o país continue a evoluir, defendendo que o programa do Governo procura aproveitar "a energia de todos".
Na sessão de encerramento do debate sobre o programa do XXIII Governo Constitucional, Eurico Brilhante Dias afirmou que "este programa de Governo, com base no programa do PS, é no essencial um programa para aproveitar a energia de todos, a energia de cada um, a energia daqueles que são capazes de inovar e transformar, mas sempre sem deixar ninguém para trás".
No entender do líder da bancada parlamentar socialista, o documento do executivo procura "remunerar melhor o trabalho, os fatores de produção", continuando a "apostar nas qualificações e nas qualificações e nas oportunidades que só os mais jovens devem e podem agarrar".
Brilhante Dias defendeu que essa aposta nas qualificações dos mais jovens é necessária para existir "um país mais coeso, com políticas públicas sustentáveis" e para não se quebrar "o laço intergeracional, que é fundamental" para manter a "comunidade coesa e com justiça social".
Rebatendo assim as críticas segundo as quais Portugal estaria pior agora do que antes do dia 25 de abril de 1974, Brilhante Dias defendeu que "é um país com mais oportunidades, que mudou, mas que tem de continuar a mudar".
"E se é certo que este território mudou, mudou a realidade concreta de cada português, é verdade que tem que criar mais oportunidades, que a sincronização entre qualificações e oferta do mercado de trabalho continua a ser um desafio que temos de desenvolver", frisou.
O deputado socialista referiu, no entanto, que, para se alcançar esse objetivo, é imperativo que o país o faça "em conjunto, em comunidade".
"Se não formos capazes de desenvolver as políticas públicas adequadas, na qualificação de pessoas e instituições, se nos deixarmos cada um por si, se deslaçarmos a comunidade e seguirmos o exemplo dos neoliberais de cada um por si, a comunidade vai-se deslaçar como disse: menos oportunidades para os mais pobres, mais concentração de riqueza, mais injustiça social", indicou.