Sanções e dalilas
Os Estados Unidos que são o big boss do Mundo e quem determina sanções ao mundo feito dalila, e quem determina a sua marcha, são o país depositário de todos os males que grassam dentro do seu território, quase todo ele comprado por tuta e meia, e fora dele. Se tais países dependentes das suas Políticas Internacionais não se libertarem da sua onipresença serão sempre arrastados para a pobreza franciscana, pistoleira e muita texana. Ao proibirem os dirigentes de serem autónomos e poderem governar os seus povos dos seus países, jamais terão Liberdade e terão sempre sobre as suas cabeças a vergasta vingativa yanque. O seu Poder é tão forte e extenso, que um dia até para comprar um grama de sebo, os povos dependentes da UE e de outras geografias, vão ter que lhes andar sempre a lamber as botas vaqueiras com esporas. Tais povos têm este dilema junto de si, e se não tomarem medidas como eles tomam na Política Internacional e por via dos acontecimentos que nos batem à porta e nos mídia repetidamente obedientes, ver-se-ão ainda dentro do nosso calendário de vida, proibidos dos seus bens e dos seus lazeres. Beneficiando da governação autorizada, fraca, limitada e sob o seu domínio, os braços armados de ferro e fogo, e seus vassalos bem instalados, imporão ao Mundo a sua vontade e os seus anseios ultrajantes. Ele, os EUA já são e serão cada vez mais quem indicará os caminhos que cada país deve empreender, quer queiram mover-se a gás ou a carvão carregando às costas o seu sofisticado armamento para que a placa seja “sua Lei” a traçar ou indicar tal caminho. Armamento que está sempre disponível e à venda de quem dele precisar para ir mais longe e com mais mortes a monte, para infelicidade de quem tenha que fazer funerais com dor, sofrimento e muita terra por cima até encher vala atrás de vala e até ao inferno. A Europa tem necessidade de se autonomizar e encontrar formas de se libertarem da sua influência. Enquanto interessar aos EUA tais governantes e países que eles consentem e apoiam, o Mundo não terá paz nem sossego. Um dia talvez que aquele “guarda chuva” que eles constituem, se feche como agora se fecham os abastecimentos de que outros países forneciam e que fizeram vir à tona a necessidade da autonomia que liberta da dependência e da ameaça da bala assassina, os pobres vergados de todo o planeta às escuras e sem uma palavra forte que os faça avançar com mais segurança e estômago mais confortado. Mas por enquanto é o que temos por entre os escombros e o ferro-velho, para nossa desgraça!
Joaquim A. Moura