Madeira

Trabalhadores e povo "não aguentam os gravosos aumentos do custo de vida"

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A dirigente da CDU Herlanda Amado realizou uma iniciativa de acção de contactos com a população no centro do Funchal, onde declarou que "os trabalhadores e o povo, não aguentam os gravosos aumentos do custo de vida". Esta foi uma iniciativa no âmbito da campanha 'Contra o aumento do custo de vida'.

"O ano de 2022 trouxe consigo uma das mais violentas vagas de aumento de preços dos últimos anos, com o correspondente agravamento do custo de vida para milhares de madeirenses e porto-santenses", denunciou Herlanda Amado.

A dirigente da CDU afirmou que os "aumentos que estão a ser impostos nos últimos anos, com uma incidência nunca vista como neste ano, não são uma inevitabilidade que se abateu sobre o País e a Região". "São uma consequência do processo de agravamento da exploração dos trabalhadores conjugados com a subida dos impostos, aumentos dos custos com a energia eléctrica e o aumento do preço do gás, do gasóleo e da gasolina", explicou.

Por isso, criticou o que diz ser um 'assalto' à carteira dos trabalhadores e dos que menos têm, "os aumentos preocupantes em bens essenciais para a alimentação como é o caso do pão, da carne, das verduras e frutas, massas ou qualquer bem alimentar, que vão desde as cadeias de supermercado a uma mercearia, deviam ter uma intervenção das entidades governativas, que aqui têm o poder de baixar impostos e regular o mercado petrolífero, mas assim não é". 

"Há soluções socialmente mais justas, economicamente viáveis e politicamente necessárias, mas quem tem o poder de decisão, o Governo Regional e o Governo da República, assistem ao definhamento da população e com alegadas justificações que fomos assistindo ao longo dos últimos 2 anos, tudo tem tido justificação para os aumentos do custo de vida, mas quando os trabalhadores e o povo reclamam por aumentos salariais e respostas sociais que vão ao encontro das dificuldades sentidas por milhares, surgem outros motivos que «não lhes permite» aumentar salários e valorizar rendimentos", declara.

Herlanda Amado disse ainda que "perante tão gritantes injustiças que estão a impor ao povo, não podem esperar os Governos Regional e da República outra coisa, que não seja a intensificação da indignação, do protesto e da luta por parte dos trabalhadores e das populações".

A dirigente terminou a sua intervenção afirmando que está é "uma luta que garantidamente contará com a solidariedade e apoio da CDU, garantindo que aos vários níveis de intervenção institucional, apresentemos propostas, como temos sempre feito, que valorize o trabalho e os trabalhadores, o aumento de pensões e reformas, permitindo assim a melhoria das condições de vida da população da Região".