Concluída a 3.ª fase da ciclovia, Calado avança para desmanchar a 2.ª fase no Ribeiro Seco
No lugar da ciclovia será criada “faixa para veículos prioritários”
Está oficialmente concluída a 3ª e última fase da obra da ciclovia na Estrada Monumental, com a fim das obras no troço junto ao Fórum Madeira. O investimento que no total já custou mais de 1,1 milhões de euros, será alvo de nova intervenção avaliada em cerca de 150 mil euros, desta feita a prometida polémica obra de “desmanchar” a 2ª fase desta mesma ciclovia, o troço entre a ponte do Ribeiro Seco e as proximidades da Travessa do Valente.
Foi com “um misto de sentimentos” que Pedro Calado visitou esta tarde a obra agora concluída na companhia do vereador Bruno Pereira. Destacou o facto de ainda ter chegado a tempo de emendar o projecto iniciado pelo anterior executivo.
“Houve aqui da nossa parte o compromisso, já no período eleitoral, de revermos este projecto. E em boa hora entramos na Câmara no final de Outubro e pusemos logo em marcha uma revisão do projecto, porque havia zona nesta obra que não eram admissíveis”, referindo-se à retirada do troço da Estrada Monumental junto ao ‘Baia Azul’ do sentido de trânsito Câmara de Lobos / Funchal. “Assumimos o compromisso que se fossemos governo na Câmara do Funchal tínhamos que mudar e refazer esta obra”. Foi o que fez. “Readaptá-la às necessidades da população” e garantir a sua conclusão “no prazo que estava estabelecido”.
Com o fim da 3ª e última fase da empreitada, Pedro Calado vai agora cumprir o “compromisso” assumido no início do mandato. Desmanchar a 2ª fase, o troço ‘isolado’ da ciclovia a nascente da ‘Monumental’, entre a ponte do Ribeiro Seco e as imediações da Travessa do Valente.
“Sentimos o trânsito muito sacrificado naquela zona do Ribeiro Seco” por isso “aquela zona de ciclovia vai ser desmanchada. Estávamos só a aguardar que esta obra ficasse concluída para iniciarmos um novo procedimento” para a obra que deve arrancar no mês de Maio e deverá custar à volta de 150 mil euros. “Vamos retirar aquele separador central e a faixa da ciclovia. Aquela zona precisa ter mais circulação”. A solução preconizada é criar no lugar da ciclovia “uma faixa para veículos prioritários” como transportes públicos, veículos de socorro e de forças de segurança, entre outros.
Manter como está “não se justifica. A população sentiu muito constrangimento”, argumenta.
Já quando questionado sobre novas ciclovias, Calado mostra-se cauteloso. “Vamos pensar com calma” na certeza que “não vamos fazer nada para prejudicar a circulação das pessoas”.