Paulo Rosa Gomes condenado a 3 anos de prisão efectiva por furto qualificado no SANAS
O ex-presidente da associação de salvamento marítimo SANAS, Paulo Rosa Gomes, foi condenado, esta tarde, no Juízo Central Criminal do Funchal (Edifício 2000), a 3 anos de prisão pela prática do crime de furto qualificado. A pena de prisão é efectiva.
O antigo dirigente era acusado pelo Ministério Público do alegado desvio de cerca de 110 mil euros no período compreendido entre Março de 2010 e Janeiro de 2013.
O julgamento do ex-dirigente pelo crime de peculato teve início a 11 de Novembro de 2020. Na primeira sessão, os três dirigentes que denunciaram o suposto desvio na justiça - José Luís Afonso, Pedro Gomes e Marco Vasconcelos – deram o dito por não dito e consideraram regulares os actos de Paulo Rosa Gomes.
A 11 de Novembro de 2021, quando já se aguardava uma decisão, a juíza Ana Rita Barra anunciou a alteração do crime para furto qualificado.
Em consequência, a defesa do arguido pediu a junção ao processo de novos dados dos bancos e do SANAS.
O julgamento arrastou-se por vários meses devido, em parte, à colocação na Comarca de Bragança da juíza que preside ao colectivo.
Foi também condenado a pagar cerca de 110 mil euros ao Estado.