Santa Cruz acusa provedor do animal de proferir "declarações generalistas"
Autarquia afiança que é único município que possui Centro de Recolha Animal e veterinário municipal
Em reacção à notícia que faz hoje manchete na edição impressa do DIÁRIO, a Câmara Municipal de Santa Cruz declara que "não se revê nas declarações generalistas do provedor do animal" e lembra trabalho realizado na causal animal.
Em causa está a afirmação de João Henriques de Freitas de que a Provedoria do Animal "era a última linha de ajuda para muitas pessoas em dificuldade" em 2021.
Pela quantidade de pedidos de apoio recebidos em 2021, a Provedoria percebeu que era a última linha de ajuda para muitas pessoas em dificuldade, uma vez que outras entidades, entre elas as associações, as autarquias e o próprio Governo, por uma razão ou por outra, não tinham conseguido resolver-lhes os problemas que as apoquentam. João Henriques de Freitas, provedor do animal na Região
Autoridades falham nos processos sobre animais
Provedor do Animal constata que não tem havido critérios iguais na avaliação das infracções e crimes, desafiando a Região a ser pioneira na "formação institucional". João Freitas lamenta ausência de orçamento próprio e diz-se obrigado a pagar do seu bolso para ajudar pessoas desprotegidas.
Em nota enviada à comunicação social, o Município de Santa Cruz afiança que "é o único que possui Centro de Recolha Animal e veterinário municipal", acrescentando que, em termos de apoio aos munícipes carenciados, "a autarquia concedeu, em 2021, 858 apoios para alimentação de amimais, aos quais se juntaram 465 apoios com desparasitantes, e 157 com medicamentos".
"Acreditamos que, dada a dimensão do problema dos animais na Região Autónoma da Madeira, é mais fácil generalizar, mas como entidade pública não podíamos deixar de tornar público o trabalho já realizado, embora com a convicção de que muito há ainda a fazer em prol da causa animal", lê-se na nota assinada pelo vereador Miguel Alves.