Madeira

PPM não vê razões para se celebrar 1.º de Maio com "pompa e circunstância"

Foto DR/PPM
Foto DR/PPM

"O PPM Madeira vem desta forma afirmar que não vê razões para que se continue a celebrar com toda a pompa e circunstância o feriado do dia do trabalhador, quando nos tempos actuais não passa disso mesmo, uma mera data a ser assinalada, principalmente quando vemos que nos últimos anos os trabalhadores são cada vez mais explorados, quer seja pelas entidades patronais, quer seja pelos altíssimos impostos que incute aos portugueses", refere num comunicado emitido esta tarde em véspera de do 1.º de Maio. 

Assim, "como já em anos anteriores o dissemos e continuamos a defender, não podemos continuar a aceitar que os patrões continuem a querer contratar mão-de-obra especializada com contratos a recibos verdes e pagar o salário mínimo por esses serviços, pois, são contratos que só beneficiam as entidades patronais que não se vêm obrigados a pagar subsídios de alimentação, subsídios de férias, subsídios de Natal, 13.° mês e até os funcionários não têm direito a gozar o seu período de férias anual, para além de terem que pagar as suas obrigações perante a Segurança social e impostos", lamenta o PPM.

E continua: "O PPM Madeira não pode compactuar, que um funcionário que seja contratado nestes termos a receber um salário mínimo nacional e estando exclusivamente ao serviço de uma empresa, ainda tenha que pagar impostos para trabalhar em regime de exclusividade." 

O Partido Popular Monárquico na Madeira "defende que este tipo de contratos precários seja extinto de uma vez por todas do nosso País", defendem. 

E mais, "devido ao aumento exponencial de custo de vida em Portugal, propõe antes de mais, uma revisão na lei de finanças sobre vencimentos, aumento dos salários mínimos e médios, para que então daqui para a frente se possa celebrar esta data do dia do trabalhador com justiça e seriedade para os trabalhadores de Portugal", propõem, num texto assinado pelo seu coordenador regional, Paulo Brito.