A Guerra Mundo

Vinte cinco civis saíram da fábrica de Azovstal, em Mariupol

Milhares de pessoas subsistem em Mariupol.    Foto EPA/MAXAR TECHNOLOGIES
Milhares de pessoas subsistem em Mariupol.    Foto EPA/MAXAR TECHNOLOGIES

Vinte cinco civis abandonaram hoje a zona de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, na Ucrânia, anunciaram as agências oficiais russas de notícias Tass e Ria Novosti, citadas pela congénere espanhola, a Efe.

Entre os que conseguiram abandonar a fábrica metalúrgica estão 19 adultos e seis crianças com menos de 14 anos, afirma-se nas notícias, que não dão mais detalhes.

Na fábrica de Azovstal há cerca de mil civis refugiados, juntamente com cerca de 2 mil soldados ucranianos que ainda resistem aos bombardeamentos russos, havendo ainda a registar cerca de 500 feridos entre as pessoas que ali estão refugiadas.

A Rússia deu a cidade de Mariupol como "libertada" e começou a enviar tropas de Mariupol para a região de Donbass, no leste do país, de acordo com as informações veiculadas pelo Estado-Maior da Ucrânia e confirmadas também pelo Pentágono.

O Presidente russo decretou que a fábrica não deveria ser atacada, mas disse que o bloqueio às instalações teria de ser rígido ao ponto de "nem uma mosca conseguir sair".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou cerca de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.