Madeira

Chega exige resolução de problemas nas urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça

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O Chega Madeira quer que “sejam tomadas providências quanto à situação do Sistema de Saúde na RAM, principalmente no que diz respeito à resolução dos problemas existentes no atendimento que é prestado aos utentes nas urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça."

Nas últimas décadas os madeirenses pagadores de impostos, têm vindo a constatar a crescente incapacidade do Serviço Regional de Saúde de dar respostas às necessidades nesta área tão importante, ouvindo as queixas de seus pais, tios e avós sobre o tempo de espera, para uma consulta médica de especialidade, cirurgias, internamento, ou para o importantíssimo atendimento nas urgências. Situações que se agravaram substancialmente nos dois últimos anos com a pandemia. Chega Madeira

O partido afirma serem recorrentes as reclamações de utentes e de profissionais de saúde relativamente à falta de meios e condições para tratar convenientemente quem carece de atendimento nas urgências. Sendo que “a RAM possui os recursos financeiros e os recursos instalados suficientes para prestar melhor atendimento”, o Chega acusa o Governo Regional de “má gestão”.

Onde estão as consultas perdidas durante dois anos para os doentes oncológicos? Onde estão os aumentos salariais para todos os profissionais de saúde? Qual o motivo de doentes prioritários ficarem dias nas urgências à espera de um leito para receberem o tratamento adequado?  Chega Madeira

Acusando de “tempos de espera inaceitáveis”, o Chega alerta para “as infecções hospitalares mais resistentes e graves que se tornam vulgares”, consequências da “sobrelotação do sistema público, incapaz de responder às necessidades crescentes da população.” Assim, “ o GR tem a obrigação de contratualizar com o sector privado disponível, a preços idênticos ou inferiores aos públicos, estimulando também desta forma a concorrência, a melhoria dos cuidados de saúde prestados na Região.”

Todo o Sistema Regional de Saúde sairia a ganhar, através da gestão racional integrada dos recursos públicos, privados e financeiros disponíveis neste sector, sempre muito exigentes para suprir as necessidades imediatas dos cidadãos madeirenses e portossantenses. Resolveríamos desta forma e a breve prazo o descalabro instalado, bem evidente, cujo exemplo mais gritante são as condições vividas actualmente nas urgências do Hospital.  Chega Madeira

Desta forma, o Chega “contesta veementemente as prioridades do actual Governo Regional, ao demonstrar uma irresponsável inacção na melhoria urgente das condições da Saúde na RAM, enquanto, simultaneamente, disponibiliza cerca de 11 milhões de euros para a questionável estrada da Ginjas em plena Floresta Laurissilva, ou prepara-se para permitir um investimento privado, no mínimo imoral, de cerca de 40 milhões de euros em teleféricos, um parque temático e respectivas estruturas anexas no Curral das Freiras, em pleno Património Natural, Geológico e Paisagístico Universais.”

Porque é que não há apoio para os pequenos e jovens empresários regionais, que ainda estão a recuperar da pandemia? Mas acenam-se regalias fiscais para investidores estrangeiros e bitcoins! Que tal arrumarmos a casa primeiro, com visão estratégica, sustentabilidade e justiça social, antes de receber visitas a qualquer preço?  Infelizmente o Povo Madeirense continua a ser vítima de uma classe política e de uma administração pública demasiado pesada, paternalista, burocrata e corrupta, que se eterniza no poder a qualquer preço, em vez de defender os superiores interesses de todos os madeirenses e portossantenses!  Chega Madeira