Acionistas da Galp aprovam dividendo de 50 cêntimos relativo a 2021
Os acionistas da Galp aprovaram hoje a distribuição de um dividendo de 50 cêntimos por ação relativo a 2021 e as contas do exercício passado, em que a petrolífera registou um lucro líquido de 457 milhões de euros.
Aprovada em assembleia-geral com 99,230% de votos a favor, a proposta de aplicação dos resultados do exercício de 2021 determina que "o montante de distribuição aos acionistas relativamente ao exercício de 2021 é 414.625.317,50 euros, correspondente a 0,50 euros/ação".
O valor remanescente do resultado líquido positivo de 500.386.806,54 euros, apurado em base individual (85.761.489,04 euros) é transferido para resultados acumulados.
Segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), foi ainda aprovado, com 99,600% dos votos, o relatório e contas de 2021, exercício em que a Galp Energia registou um lucro líquido atribuível aos acionistas de 457 milhões de euros, após os 42 milhões de euros de prejuízo apurados em 2020.
Na reunião magna de hoje foram também ratificadas (com 92,920% de votos a favor) as cooptações de Teresa Alexandra Pires Marques Leitão Abecasis, Javier Cavada Camino e Georgios Papadimitriou como membros do Conselho de Administração (CA) e deliberada (com 99,760% dos votos) a eleição de Cláudia Filipa Henriques de Almeida e Silva de Matos Sequeira para aquele órgão, em ambos os casos para completar o mandato em curso (2019-2022).
Com a eleição de Cláudia Matos Sequeira, o CA da Galp Energia volta a contar com o número mínimo de 19 administradores previsto no artigo 14.º dos estatutos da empresa (que determina que aquele órgão é composto por 19 a 23 administradores).
Desde a renúncia, no início do ano, de Carlos Costa Pina, acusado no processo das Parcerias Público-Privadas (PPP), o Conselho de Administração da Galp contava com 18 administradores.
Com 96,950% de votos favoráveis, foi ainda aprovado um "voto de apreço e confiança" ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal e ao Revisor Oficial de Contas, tendo também sido viabilizada a proposta de política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos membros da Mesa da Assembleia Geral para 2022 (com 95,990% dos votos), assim como autorizada a aquisição e alienação de ações e obrigações próprias pelo Conselho de Administração (com 98,240% dos votos) e a redução do capital social da sociedade até 9% do atual capital social por extinção de ações próprias (com 99,730% de votos favoráveis).