Madeira

"Luta" resultou em aumento dos salários na Empresa de Cervejas

A constatação foi feita pelo SINTAB - Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal em comunicado

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Foi através de um comunicado que o SINTAB - Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal destacou que o aumento dos salários de todos os trabalhadores da Empresa de Cervejas da Madeira, conforme anunciado, só aconteceu graças à "luta" que estes levaram a cabo nos últimos dias. 

"Enquanto não houve luta, não houve aumentos, nem a empresa apresentou propostas de aumentos", refere o SINTAB no comunicado enviado às redacção no início desta noite. O documento assinado por Maria José Afonseca, dirigente sindical, refere que "independentemente dos valores que a Administração decidiu atribuir estarem aquém das reivindicações e serem à margem das negociações de 1,75% e o valor do salário Mínimo na empresa de 750 euros, com efeitos a Janeiro/2022, são fruto da Luta dos Trabalhadores, com os dois dias de greve realizados em Dezembro/2021 e dois dias em Abril/22, pelas suas justas reivindicações", lembrando que desde 2019 que não se verificavam aumentos salariais. 

"Também os valores que a Administração da empresa atribuiu a alguns trabalhadores no mês de Março/2022, deve-se à Luta dos Trabalhadores", refere a mesma nota, dando conta de que os trabalhadores têm agendada nova reunião plenária para a próxima sexta-feira, dia 29 de Abril de 2022, "para analisar a situação", estando também agendada uma reunião de conciliação na Direcção Regional do Trabalho, a 5 de Maio.