Supremo rejeita recurso da FPF e dá razão do Sporting de Braga no processo de Custódio
O Supremo Tribunal Administrativo confirmou razão ao Sporting de Braga no processo sobre Custódio, rejeitando o recurso que foi apresentado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), disse hoje à Lusa fonte do clube.
Em maio de 2021, o Sporting de Braga foi punido com dois jogos de interdição do seu estádio, após queixa da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), por falta de habilitações de Custódio, confirmou o Conselho de Disciplina (CD) da FPF.
Além dos dois jogos de interdição, o clube foi multado em 13.388 euros.
Em causa estava o incumprimento do contrato coletivo de trabalho acordado entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e a ANTF, com a designação do antigo médio internacional português para o cargo de treinador da equipa principal, quando não tinha as habilitações necessárias para exercer na I Liga.
Em março de 2020, com a saída de Rúben Amorim, Custódio sucedeu ao atual treinador do Sporting nos bracarenses, então com o segundo nível de formação, quando é obrigatório o quarto, que viria a frequentar já depois de deixar o comando técnico dos minhotos.
Depois de o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) e o Tribunal Central Administrativo terem dado razão aos minhotos, a FPF recorreu para o Supremo Tribunal Administrativo, mas o recurso não foi aceite.
Assim, o Sporting de Braga, que avançou com uma providência cautelar e não chegou a cumprir os dois jogos de interdição, terá de receber a verba da multa, uma vez que esta já tinha sido paga pelos minhotos.