Madeira

UMAR diz que ainda há mulheres "discriminadas" e "injustiçadas"

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A UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta Madeira assinalou, hoje, os 48 anos do 25 de Abril com uma tertúlia-convívio, onde foram partilhadas experiências de vida e reflexões sobre o percurso desde a revolução dos cravos até à actualidade, em Portugal Continental e na Madeira.

Recordando que a criação da UMAR resultou das mulheres que "saíram à rua no 25 de abril de 1974 e nos dias e meses seguintes traçaram um caminho de força, reivindicação e insubmissão", a entidade aproveitar para lembrar ainda há mulheres "discriminadas" e "injustiçadas"

"Queremos saudar todas as mulheres, que nestes últimos 48 anos, se têm envolvido nas lutas pela defesa dos direitos das mulheres e contra as suas múltiplas discriminações. Contudo, existem ainda muitas e muitas mulheres que, nos tempos atuais, se sentem discriminadas, injustiçadas, sem acesso a questões fundamentais como o direito a uma habitação digna, com vidas precárias, sujeitas a violências que podem culminar em femicídios", salienta a UMAR em comunicado de imprensa.

"É por essas mulheres que a UMAR quer continuar a lutar. É contra os retrocessos que o conservadorismo quer impor que nos queremos mover. É pela mudança de mentalidades para prevenir a violência, trabalhando com crianças e jovens. É para lutar para que a igualdade de direitos e oportunidades seja uma realidade. É por um mundo mais pacífico e igualitário", reforçou o secretariado da UMAR Madeira.