Teresa Maria da Silva Ornelas Henriques

PARTICIPAÇÃO FALECEU

Seu marido, filha, mãe, seus irmãos, cunhados, sobrinhos, sogra, amigos, vizinhos e demais família, cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua saudosa parente, moradora que foi à Rua Padre Eduardo Clemente Nunes Pereira, Câmara de Lobos, e que o seu funeral se realiza hoje, Segunda-feira, 25/04/2022, saindo do Hospital Dr. Nélio Mendonça pelas 09:15 horas para a capela do cemitério de Câmara de Lobos, onde será celebrada missa de corpo presente pelas 10:00 horas, seguindo-se a inumação no mesmo.

A família agradece todas as manifestações de pesar de todos os que a acompanham neste momento de dor e agradece a todas as pessoas que acompanharem o funeral.

Mais informa que será celebrada missa de 7º dia no próximo Sábado, 30/04/2022, pelas 17:00 horas, na igreja paroquial de São Sebastião, Câmara de Lobos, agradecendo a todas as pessoas que participarem nesta eucaristia.

As flores do meu quarto
tudo observam,
tudo escutam
e tudo sentem.
Aquelas que vivem
ao lado do espelho antigo
que de memórias se transborda,
mas que a mim não pertencem.
Julgar-me-ão elas pelas decisões que
tomei para mim mesma?
De que vale esconder tais coisas,
se estou sempre a ser vigiada pelas
mesmas?
As pequenas flores
que me decoram o quarto,
colocadas num jarro de vidro
que revela a água suja
que as mantém vivas.
A triste água verde,
que quase esconde por completo
os caules das minhas flores,
mas que mesmo assim as mostra
como elas realmente são.

De uma maneira peculiar,
sinto-me observada
pelas pequenas flores do meu quarto.
Sim, aquelas que eu disse
que eram frágeis,
fortes,
pequenas
e grandes.
Aquelas que, estranhamente,
me fazem sentir em casa,
mas que me fazem sentir julgada.
Aquelas pequenas flores que tudo sabem
e tudo escondem.
As pequenas flores
que dão vida ao meu triste quarto,
que repleto de memórias
tão melancólicas,
se tornou no que não era.
Mas..
Julgar-me-ão as pequenas flores,
que da minha vida tudo sabem, ao
saberem das decisões que eu tomo no
dia-a-dia?

Umas mais frágeis,
umas mais fortes,
umas mais pequenas
e outras maiores.

E pergunto-me outra vez,
Julgar-me-iam elas pelas decisões que
tomarei para mim mesma?
Aquelas que, estranhamente,
me fazem sentir em casa,
mas que me fazem sentir julgada.
Aquelas pequenas flores que tudo sabem
e tudo escondem.
As pequenas flores
que dão vida ao meu triste quarto,
que repleto de memórias
tão melancólicas,
se tornou no que não era.

Amo-te!! 

Inês Paradis