A Comissão de Mulheres pede mais presença feminina na negociação colectiva
A Comissão de Mulheres da UGT defendeu hoje uma estratégia sindical que promova a igualdade e leve a "mudanças estruturais na luta contra os estereótipos de género" e apela a uma "aposta de mulheres na negociação colectiva".
Na moção "Para uma maior paridade sindical", a Comissão de Mulheres da UGT lamenta que, embora estejam em maioria e representem metade da população activa do país, as mulheres continuem "a não estar representadas em lugares de decisão".
A comissão defendeu a implementação de "medidas concretas e objetivas" para garantir a igualdade de género na sociedade e nas estruturas sindicais.
Na sua intervenção, Cristina Trony pediu aos sindicatos filiados na UGT que "nomeiem mais mulheres para a vida sindical", sublinhando que as organizações "precisam desta diferença de visões e opiniões".
O 14.º congresso da UGT, que hoje termina em Santarém, foi marcado pela saída de Carlos Silva da liderança, para dar lugar a Mário Mourão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN), que será eleito no final dos trabalhos.
Este congresso, que conta com a participação de 787 delegados, deveria ter-se realizado em Abril de 2021, mas foi adiado mais que uma vez por causa da pandemia da covid-19.