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Porto Santo foi "importante" na obra 'Calçada Madeirense-Bordados em Preto e Branco'

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Foi apresentado, esta sexta-feira, 22 de Abril, na Capela da Graça do Porto Santo, o livro 'Calçada Madeirense-Bordados em preto e branco'.

Um dos autores desta publicação, João Batista, realçou em declarações ao DIÁRIO, a "importância que teve o Porto Santo" na calçada madeirense. “Foi um contributo de 602 anos, se atendermos às datas do povoamento”, vincou.

“Os primeiros pavimentos que fizemos foi com materiais de praia, materiais rolados, portanto, de composição vulcânica e também de composição calcária, daí nós dizermos calçada madeirense, bordados a preto e branco”, observou o investigador.

João Batista disse ainda que “muitos dos materiais aplicados na ilha da Madeira, principalmente a pedra branca, calcário recifal - mais de 70% - foi proveniente do Porto Santo".

"Hoje em dia embeleza quintas, jardins e casas particulares, também solares e adros de igrejas e, se não fosse a pedra calcária do Porto Santo, grande parte desse património não tinha a luz e a diversidade de padrões do ponto do bordado Madeira representados”, reforçou.

Nuno Batista, presidente da edilidade porto-santense esteve presente na apresentação desta obra histórica e disse, a propósito, que o “Porto Santo, em especial a calçada da Capela de Graça, tem uma história muito grande para contar e também uma força humana muito forte”.

A apresentação foi marcada por vários momentos, nomeadamente: a exibição de um vídeo, em que foram explicado alguns momentos ilustrativos da obra; a explicação detalhada de João Batista e também outro vídeo com uma pequena explicação do professor universitário Celso Gomes,

Foi ainda foi mencionado o nome terceiro autor o livro, o entretanto já falecido, matemático José Luís de Gouveia e Freitas e destacado seu #papel fulcral na elaboração deste livro#.

Estiveram presentes na apresentação diversas entidades civis e militares.