Menino de cinco anos precisa de 12 mil euros para continuar a andar normalmente
Mãe deixa o IBAN PT50 0018 0003 5543 6075 0203 6 para quem estiver interessado em fazer um donativo
Gabriel, de 5 anos, era uma criança perfeitamente normal. Brincava, corria e era um menino alegre que adorava andar de bicicleta, saltar e correr até ao curral para deitar comer às cabrinhas.
Em Outubro último foi-lhe diagnosticada uma doença rara, Perthes, - que consiste na destruição do quadril das crianças- e desde então está proibido de andar, tem muitas dores e tornou-se uma criança revoltada, com saudades da escola que deixou de frequentar.
A mãe referiu ao DIÁRIO que para o filho continuar a andar normalmente tem de ser submetido a uma cirurgia em Lisboa, que tem um custo de 12 mil euros, mas admite que a família não tem condições financeiras para suportar os custos.
Cristina Pereira apela assim à solidariedade dos madeirenses e deixa o IBAN PT50 0018 0003 5543 6075 0203 6 para quem estiver interessado em fazer um donativo e ajudar esta criança a voltar a sorrir.
O pesadelo, contou, começou há cerca de sete meses. A mãe explicou que começou a notar que o menino estava a cambalear e que de dia para dia queixava-se de dores fortes.
Ao ver que o filho estava cada vez pior levou-o ao Serviço de Urgência mas garante que na altura apenas lhe disseram que as dores eram do crescimento.
Cristina Pereira
diz ter consultado outro médico que a aconselhou a voltar novamente às
urgências onde, após vários exames, verificaram que Gabriel tinha Perthes, uma doença
rara causada por um fornecimento de sangue insuficiente para a parte superior
da placa do crescimento do fémur.
“Neste momento a anca dele está sub-luxada, ou
seja, o fémur está a sair do encaixe da bacia e a cada dia que passa a situação
está a piorar, podendo não voltar a andar correctamente”, explicou a mãe que
desde Outubro foi obrigada a andar com Gabriel ao colo para evitar que o menino
faça qualquer esforço e piore a sua situação.
“Ele está revoltado. É muito, mas muito difícil explicar a uma criança de cinco anos que não pode voltar a brincar, que não pode voltar a andar e que está doente. Eu ando com ele num carrinho de bebé, mas até à operação vou ter de adquirir uma cadeira de rodas. Vou com ele ao colo à casa de banho, peço-lhe por tudo que se sente, mas claro que ele não entende e para uma mãe é uma dor sem fim”, contou.
Disse ainda que o médico que o acompanha na Região aconselhou apenas repouso, mas que depois de obter uma segunda opinião foi-lhe dito que o menino apenas voltaria a andar normalmente após uma cirurgia. A família, natural do Caniço, afirma ser esta a única esperança. Falta o dinheiro que ainda não conseguiu angariar.