PSD volta a exigir cumprimento das responsabilidades do Governo da República na operacionalidade do aeroporto
Sociais-democratas pedem inclusão de verbas no OE 2022 para radares do Aeroporto da Madeira
O cumprimento das responsabilidades do Governo da República no que diz respeito à operacionalidade do Aeroporto Internacional da Madeira voltou a ser uma exigência do grupo parlamentar do PSD.
Numa conferência de imprensa, realizada hoje no parlamento regional, o deputado Carlos Rodrigues lembrou que a proposta do Orçamento do Estado para 2022 é, novamente, omissa quanto às verbas necessárias para a aquisição dos equipamentos que vão garantir uma melhor e maior operacionalidade no referido aeroporto, exigindo que as mesmas sejam introduzidas na discussão, em sede de especialidade.
O deputado recordou que, nas últimas três semanas, os madeirenses e turistas voltaram a sofrer constrangimentos devido a questões de operacionalidade do Aeroporto Internacional da Madeira, salientando que todas estas situações já foram avaliadas por um grupo de trabalho, que determinou a compra de equipamentos que poderão ajudar a atenuar os problemas existentes actualmente.
Esses investimentos já foram devidamente identificados, as soluções estão encontradas, carece apenas de haver a possibilidade de financiamento por parte do Governo da República, conforme foram as declarações do grupo de trabalho”. Carlos Rodrigues
Carlos Rodrigues realçou que, de acordo com o cronograma aprovado, esse financiamento deveria ter acontecido na apresentação do primeiro Orçamento do Estado para 2022, entretanto chumbado. Tal não aconteceu, como também não consta da proposta apresentada agora pelo Governo da República, contrariando um anúncio feito pelo PS-M, em março, de que o concurso público para aquisição dos equipamentos estaria lançado até ao final desse mesmo mês.
E concluiu: “Não se compreende como é que, numa solução que reúne o consenso de todas as entidades envolvidas e quando todos nós já percebemos que a aquisição desses equipamentos proporcionará uma melhor acessibilidade e mobilidade, o Governo da República insiste em protelar esta situação”.