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Texas executa recluso mais antigo no corredor da morte 30 anos após condenação

Foto Teresa Otto/Shutterstock.com
Foto Teresa Otto/Shutterstock.com

O estado norte-americano do Texas executou na quinta-feira o prisioneiro mais antigo no corredor da morte, 30 anos após ter sido condenado por homicídio, apesar dos apelos à clemência dos opositores à pena capital.

Carl Buntion, de 78 anos, recebeu uma injeção letal na prisão de Huntsville.

"Estou arrependido pelo que fiz", disse Buntion nas suas palavras finais. "Estou pronto para ir", acrescentou.

Em frente à prisão, alguns manifestantes gritaram "a execução não é a resposta", enquanto dezenas de pessoas se reuniram para a apoiar. A família da vítima, um agente da polícia, também marcou presença.

Buntion, que sofria de osteoartrose, vertigens, hepatite e cirrose, já não podia "ser um perigo" para a sociedade, alegaram os advogados de defesa no recurso que foi rejeitado.

Em junho de 1990, o homem, criado por um pai alcoólico e violento, já tinha sido condenado 13 vezes e estava em liberdade condicional por agressão sexual a uma criança.

Numa operação de trânsito de rotina, em Houston, Carl Buntion disparou e matou o polícia James Irby.

Carl Buntion foi mantido isolado na sua cela 23 horas por dia durante 20 anos.

O Tennessee, que também devia ter executado no mesmo dia o seu preso mais antigo no corredor da morte, adiou a execução no último momento, segundo uma publicação na rede social Twitter do governador do estado, Bill Lee.