Madeira

Rui Abreu quer voo semanal directo entre Caracas e a Madeira

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O director regional das Comunidades e Cooperação Externa chegou hoje a Caracas para uma visita oficial de 11 dias à Venezuela e à chegada defendeu a realização de um voo direto semanal para a Madeira.

Rui Abreu viajou no primeiro voo realizado pela TAP na rota Lisboa-Caracas, após um interregno de dois anos. Uma interrupção que ficou a dever-se, primeiro, a um incidente diplomático entre os governos português e venezuelano devido a um voo realizado pela TAP, no qual seguia Juan Guaidó, e depois à pandemia que levou ao encerramento do espaço aéreo venezuelano.

À chegada no Aeroporto Internacional de Maiquetía - Simón Bolívar, mostrou-se satisfeito com a retoma dos voos entre Portugal e a Venezuela.

“Logo que começarem os voos regulares, a 22 de junho, devemos pensar em ter uma ligação com escala direta no Funchal”, defendeu, recordando a imensa diáspora radicada na Venezuela, composta por 400 mil portugueses e luso-descendentes, que é na sua maioria de origem madeirense.

"A TAP tem de obrigatoriamente servir a sua Diáspora, senão não vale a pena continuar a financiá-la”, afirmou, lembrando que a companhia aérea portuguesa “é pública” e já recebeu mais 3 mil milhões de euros.

Rui Abreu lembrou, os tempos em que havia seis voos semanais entre a Venezuela e Portugal, dois dos quais faziam escala na Madeira.

“Há um caso mais gritante que é o da África do Sul, para onde a TAP deixou de voar há 11 anos”. Também, naquele país a comunidade ronda os 400 mil portugueses, a maioria originária da Madeira.

“A TAP tem de rever, urgentemente, as rotas para os países da nossa Diáspora e prestar um verdadeiro serviço público”.