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Prestações de desemprego recuam para valor mais baixo desde início da pandemia

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O número de prestações de desemprego desceu 25,5% em março, face ao período homólogo, para 200.096 subsídios, o valor mais baixo desde o início da pandemia, em março de 2020, segundo as estatísticas mensais divulgadas hoje pela Segurança Social.

"Em março de 2022, foram processadas 200.096 prestações de desemprego, representando o valor mais baixo desde o início da pandemia, em março de 2020", lê-se na síntese estatística elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A comparação com o mês anterior indica que, em março, havia menos 8.561 beneficiários do subsídio de desemprego (-4,1%).

"Face ao período homólogo, a redução foi de 68.370 beneficiários/as (-25,5%)", refere o mesmo documento.

Os mesmos dados mostram que do total de beneficiários, 141.780 estavam em março a receber o subsídio de desemprego, enquanto o número de processamentos de subsídio social de desemprego inicial se citou nos 7.580.

Em ambas a situação verifica-se uma queda tanto por comparação com o mês anterior como face ao mês homólogo.

Já o subsídio social de desemprego subsequente foi concedido a 22.996 beneficiários, com a síntese estatística a indicar que relativamente ao mês anterior, ocorreu um aumento de 2.701 pessoas (+13,3%), enquanto em termos homólogos, o acréscimo foi de 1.600 pessoas (+7,5%).

A prorrogação da concessão do subsídio de desemprego, por seu lado, abrangeu 21.581 pessoas com o número de processamentos a manter "a tendência de queda dos últimos meses", sendo que face ao mês anterior a redução foi de 21,9%.

Em março, o valor médio das prestações de desemprego situou-se nos 548,59 euros, mantendo-se praticamente idêntico ao dos dois meses anteriores e acima dos registado ao longos dos últimos meses.