Portugal tem dado o apoio solicitado e possível à Ucrânia, diz Ministra da Defesa Nacional
A ministra da Defesa Nacional considerou hoje que Portugal tem dado o apoio solicitado e possível à Ucrânia na reação contra a invasão russa e assegurou que continuará a fazê-lo.
Helena Carreiras, que falava aos jornalistas no final de uma visita à Marinha Portuguesa, na Base Naval de Lisboa, assinalou que Portugal tem prestado apoio desde o primeiro momento.
Questionada sobre as expectativas relativas à intervenção do Presidente ucraniano na Assembleia da República, na quinta-feira, a ministra disse que Volodymyr Zelensky deverá procurar, como o tem feito, a ajuda e o apoio dos aliados.
O chefe de Estado ucraniano, antecipou Helena Carreiras, deverá também dar testemunho da experiência, necessidades e do drama que se vive na Ucrânia.
Segundo a ministra da Defesa Nacional, Portugal já disponibilizou 170 toneladas de material, equipamento militar e médico além de ter capacidade para receber até 40 feridos no Hospital das Forças Armadas e 300 pessoas em acolhimento inicial de refugiados em instalações militares.
"Há um conjunto variado de possibilidades de apoio que procuraremos continuar a assegurar na medida das nossas possibilidades que, tal como noutros países, não é infinita", declarou.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.