“O mergulho tem constituído um motivo de viagem para alguns daqueles que nos visitam”
Começou hoje, no hotel DeVine, o I Encontro de Cooperação Transnacional do MARGULLAR2 - Rede de Parques Arqueológicos Subaquáticos do espaço MAC – um projecto financiado pelo INTERREG MAC 14-20.
Madeira, os Açores e as Canárias (Lanzarote) e parceiros de países terceiros como Cabo Verde e Senegal juntaram-se nesta iniciativa para “melhor utilizar os recursos para desenvolver determinados projectos”, explica Eduardo Jesus, secretário regional do Turismo.
Promovido na Madeira através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura e pela Associação Comercial e Industrial do Funchal - Câmara de Comércio e Indústria da Madeira (ACIF-CCIM), esta iniciativa visa “selecionar os projectos desta nova fase do MARGULLAR”, disse o secretário.
No passado foi possível realizar, através deste projecto, um roteiro subaquático na zona da Ponta de São Lourenço devido a um naufrágio de um navio que ali ficou. Isto permitiu fazer com que aquela zona se torna-se em “mais um ponto de atracção para o mergulho não só para os residentes mas também para quem nos visita e gosta desta actividade”, disse Eduardo Jesus.
Este tipo de actividades permite à Madeira posicionar-se no mapa dos roteiros da arqueologia subaquática.
“O mergulho tem constituído um motivo de viagem para alguns daqueles que nos visitam”, acrescentou.
“A Madeira tem para oferecer uma água do mar com uma temperatura incrivelmente estável durante todo o ano, tem para oferecer reservas. A Madeira é dos territórios que mais reservas tem para oferecer quer em terra como no mar. E por outro lado, já tem um conjunto de infraestruturas já criadas na Região através dos próprios centros de mergulhos que fazem o acompanhamento das pessoas que pretendem usufruir do ambiente subaquático”. Eduardo Jesus, secretário regional do Turismo
Este roteiro trouxe novidades para tornar os roteiros subaquáticos mais “robustos”, mas também permitir “alguma descoberta”.
O secretário recorda que recentemente foram afundados dois navios: “Um no Porto Santo que permitiu um mergulho complementar ao que já lá existia que era conseguido com o navio madeirense e outro aqui, na zona do Cabo Girão, que tem constituído um polo de atracção”.
Estes navios afundados constituem “pontos de atracção para quem mergulha”, conclui Eduardo Jesus.