Violência no Sul da Suécia em protestos contra movimento de extrema-direita
A cidade de Malmo, no sul da Suécia, foi afetada por atos de violência durante a noite, na sequência de protestos contra um grupo de extrema-direita anti-imigração e anti-islâmico, disse hoje a polícia sueca.
"Houve incêndios em vários locais durante a noite em Malmo", disse a polícia, citada pela agência francesa AFP.
Os incêndios atingiram caixotes do lixo, um autocarro e um carro, segundo a polícia.
As autoridades disseram que foram apresentadas várias queixas por vandalismo.
Os incidentes eclodiram após um comício do movimento "Linha dura", liderado pelo dinamarquês-sueco Rasmus Paludan, que é contra a imigração e o islamismo.
Paludan organizou uma digressão pela Suécia que originou confrontos em várias cidades entre a polícia e manifestantes que se opõem ao "Linha Dura".
O líder de extrema-direita tinha agendado um comício num bairro da cidade de Landskrona, no sábado, que foi transferido para um parque de estacionamento na cidade vizinha de Malmo para evitar confrontos.
No entanto, os protestos ocorreram em diferentes partes de Malmo, com manifestantes a atirar pedras contra a polícia.
"Acalmou por volta das três da manhã, houve alguns incêndios, mas a violência acalmou", disse a porta-voz da polícia, Kim Hild, à rádio pública SR.
Nenhum agente da polícia ficou ferido, acrescentou.
Na quinta e na sexta-feira, 12 agentes da polícia ficaram feridos em confrontos com participantes em manifestações contra Paludan.