Madeira

JPP destaca preço da garrafa de gás na Região

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Foto: DR

O JPP esteve, hoje, no Caniçal, para abordar o tema dos custos de produção que se reflectem no custos de vida para as famílias e para as empresas.

O partido recordou os elevados custos de transporte de mercadorias e a ausência de regulação de alguns produtos energéticos, que nesta conjuntura de inflação tendem a se agravar.

“Os preços dos combustíveis não param de crescer e o Governo Regional PSD/CDS faz ouvidos de mercador, sobretudo em baixar o IVA de 22% para 16%, nem que seja de forma excecional. Nem mesmo o CDS, que antes de estar na “corte governamental” falava da justiça de baixar o IVA, agora que está no “poleiro” perdeu toda a força para defender o sector empresarial e as famílias desta “canga” imposta pela dívida regional.” Élvio Sousa, JPP

Destacando o preço das garrafas de gás, o JPP, refere que a Madeira paga mais do que os Açores. “Esta é a nossa realidade: nós pagamos 32 euros por uma garrafa de gás butano de 13kg, enquanto os açorianos pagam 18,70 euros pela mesma garrafa. Ou seja, para uma região mais próxima do continente o custo da garrafa é mais 70% que nos Açores, e o mesmo se passa com os combustíveis que são mais caros na Madeira", refere Élvio Sousa.

“Uma outra situação real que se reproduz no custo de vida tem a ver com o custo do transporte de mercadorias que é 18% mais caro por quilómetro para a Madeira do que para os Açores. É esta a realidade que deve ser mostrada à delegação da Comissão Transportes e Turismo do Parlamento Europeu, e não uma escolha a dedo para mostrar uma realidade paralela. Deve ser mostrada aos eurodeputados o custo de vida de uma região insular subjugada a vários monopólios; a situação da região do país com a maior taxa de pobreza, a única região do país que há 31 anos tem um operador marítimo não paga renda pela utilização das infraestruturas portuárias; a região insular que paga mais 70% pelo gás que os açorianos” Élvio Sousa, JPP

“O Governo Regional da Madeira está à espera que a República resolva os problemas, quando tem ferramentas autonómicas para libertar a carga fiscal sobre bens e serviços, ou fomentar a concorrência e a economia, mas não o faz”, conclui o partido.