JPP denuncia "falhanço em matéria ambiental" do GR com projecto das microalgas no Porto Santo
O presidente da Empresa de Electricidade da Madeira anunciou ontem o fim do projecto das microalgas do Porto Santo, ao fim de 45 milhões de euros investidos.
Em nota emitida, o JPP denuncia o "falhanço em matéria ambiental" do executivo liderado por Miguel Albuquerque, na sequência do anunciou feito pelo presidente da Empresa de Electricidade da Madeira, Francisco Taboada, sobre o fim do projecto das microalgas do Porto Santo.
O JPP classifica a situação como "vergonhosa", acrescentando que "vem confirmar a negligência governativa em matéria ambiental", lê-se na nota assinada pelo vice-presidente do grupo parlamentar, Rafael Nunes.
O anunciou do fim do projecto que utiliza os gases emitidos pela Central Térmica da Empresa de Electricidade da Madeira para produção de microalgas marinhas foi feito na noite desta terça-feira no programa 'Em Entrevista' da RTP Madeira. Na ocasião, Francisco Taboada explicou que "o projecto foi redireccionado para outras áreas e, hoje, não tem interesse para aquilo que é o core business da Empresa de Electricidade".
Relembramos que, já com o executivo de Miguel Albuquerque, o JPP foi o partido que mais questionou sobre o famoso projecto das 'algas do Porto Santo' tendo o então secretário regional da economia, Eduardo Jesus, garantido que, em 2017, a população começaria a ver o retorno deste investimento. Ano após ano e nada. Nem 1 cêntimo de retorno. vice-presidente do grupo parlamentar, Rafael Nunes.
O partido deixa exemplos de outros "compromissos falhados" assumidos pelo actual executivo, o caso: "Das centrais hidroeléctricas; das eólicas do Paul que estão, maioritariamente, travadas; dos parques fotovoltaicos que foram 'plantados por toda a ilha', das próprias afirmações de Miguel Albuquerque, em 2017, quando afirmou que iríamos ter uma dependência dos combustíveis fósseis a 50% até 2020 e hoje, em 2022, estamos a apenas 28%".
O JPP reitera que, em matéria ambiental, o Governo Regional "falhou e continua a falhar com todos os madeirenses e, acima de tudo, com as futuras gerações", acusando o actual executivo de ser "perito nas práticas de 'greenwashing', criando projectos e acções que, na prática, pouco ou nenhum resultado apresentam".