Feridos em tiroteio no metro de Nova Iorque são 16 e estão todos fora de perigo de vida
Os feridos no tiroteio que ocorreu hoje no metro de Nova Iorque não correm perigo de vida, anunciou o comissário da Polícia da cidade, Keechant Sewell, que atualizou para 16 o número de vítimas.
O responsável policial esclareceu que 10 das vítimas têm ferimentos de balas e outras seis outro tipo de ferimentos, havendo cinco pessoas em situação que inspira maiores cuidados, mas estáveis e sem correrem risco de vida.
As informações anteriores, dadas pelos bombeiros, davam conta de que pelo menos 13 pessoas tinham sido feridas a tiro no metropolitano de Nova Iorque, na zona de Brooklyn, e detetados "explosivos não detonados", informação que agora a polícia referiu não se confirmar.
O comissário Keechant Sewell adiantou ainda que não se suspeita de ligação a terrorismo, não estando, portanto, a ser essa a linha de investigação do caso.
O provável atirador "ainda está em fuga" e é perigoso, advertiu por seu turno a governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul, numa conferência de imprensa.
Um homem entrou no metro nova-iorquino em hora de ponta e disparou contra várias pessoas, segundo relataram as autoridades locais ao início da tarde (hora de Lisboa).
O vídeo de um condutor do comboio, divulgado entretanto pelos 'media' internacionais, mostra fumo e pessoas a sair de uma das carruagens do metro e a correr para uma saída, enquanto algumas tentam prestar socorro a passageiros ensanguentados deitados na plataforma.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, foi informado do tiroteio e o Governo Federal ofereceu assistência às autoridades em Nova Iorque, disse a chefe de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.
No bairro de Brooklyn, os habitantes assistiram das janelas das suas casas, assustados, ao grande aparato policial montado na zona e à caça ao homem que a Polícia de Nova Iorque está a levar a cabo após o tiroteio, constatou uma jornalista da agência Lusa no local.
Os comerciantes que possuem pequenas lojas no perímetro onde ocorreu o tiroteio não conseguiram abrir os seus negócios, nem receber os descarregamentos de mercadoria para as suas lojas, observou ainda a Lusa.
O momento era de tensão, com os moradores da zona a receberem alertas constantes nos seus telemóveis, apelando para que não saiam das suas casas.