Chega Madeira contesta preços dos combustíveis praticados na Região
O Chega Madeira contesta os preços dos combustíveis actualmente praticados na Região Autónoma da Madeira.
O Chega Madeira apurou que, durante o tempo da Troika, o barril de petróleo custava em média 120 dólares por barril e, nessa altura, os combustíveis eram bem mais baratos em comparação com os preços praticados actualmente". Chega Madeira
O Barril Brent, actualmente nos 101.35 dólares por barril, custa aos madeirenses cerca de 0.40 cêntimos a mais por litro relativamente aos valores praticados em 2015, quando estávamos intervencionados pela Troika". Chega Madeira
Verdade é que a Galp Energia registou, no ano de 2021, um lucro de 457 milhões de euros, um resultado positivo depois de prejuízos registados em 2020". Chega Madeira
De acordo com o Chega Madeira, "enquanto as petrolíferas lucram milhões e milhões de euros e dividem os milhões pelos seus accionistas, o cidadão fica cada vez mais pobre e sem poder de compra".
Acontece que a actual Administração Regional concedeu apoios para combustíveis às empresas de transportes e táxis e, mais uma vez, deixou de fora a população, transferindo o peso desse apoio para todos os madeirenses". Chega Madeira
O Chega Madeira lembra que, durante a ultima semana, "todos os madeirenses pagaram os combustíveis mais caros do país, na mesma semana em que baixou 0.12 euros no gasóleo e 0.04 euros na gasolina, em todo território continental, o que não justifica a subida de 0.16 euros no gasóleo e de 0.08 euros na gasolina nesta Região Autónoma".
Uma política responsável deve procurar obter um mercado competitivo, que proporcione a queda dos preços entre as gasolineiras pela livre concorrência, mas pelo contrario, o actual Governo pratica políticas socialistas valorizando uma economia planificada". Chega Madeira
Para o Chega Madeira, "a alegação de que os preços resultam sobretudo dos preços praticados pelo mercado é uma falácia".
"Sabemos todos que o actual Governo Regional da Madeira tem todo o interesse que se mantenham os preços elevados, já que assim também aumenta a receita fiscal da Região", critica.
Por fim, diz que "a governação deve dar sempre prioridade aos interesses do povo que representa", mas segundo o partido, "a actual administração tem outros interesses que acabam por prejudicar a condição sócio-económica da população madeirense e porto-santense".