Madeira

BE-M exige que Governo Regional baixe as taxas do IVA

None

"As famílias não aguentam isto e é necessário uma intervenção urgente do Governo da República, que já hoje anunciou algumas medidas, mas sem mexer no essencial", disse o BE-M sobre a escalada de preços.

Para o BE "é fundamental controlar os preços para travar a especulação e é urgente aumentar salários e reformas e taxar os lucros extraordinários das empresas  sector energético, que tiveram lucros muito superiores ao esperado".

"Também do Governo Regional da Madeira espera-se que tome medidas adicionais para ajudar as famílias e que não se limite a exigir e a gritar para Lisboa por mais autonomia", atirou, acrescentando que "o BE considera imperativo e urgente que o Governo Regional faça uso da autonomia que já tem ao seu dispor e baixe os escalões do IVA, cumprindo o diferencial de 30% que a Lei das Finanças Regionais lhe permite".

"Já o fez para as empresas que pagam 14% de IRC, mas não é capaz de fazer o mesmo pelos seus cidadãos. A taxa máxima do IVA tem de descer dos actuais 22% para os 16% como os Açores já têm há muito tempo, e sem precisar de uma situação de emergência como aquela em que vivemos agora", sustentou.

No seu entender, o presidente do Governo Regional "em vez de ir para Miami gastar 30 mil euros para apelar à fraude e à evasão fiscal, devia sim preocupar-se com os seus cidadãos, com as famílias do seu arquipélago e baixar o IVA, o que tem um impacto directo no orçamento das famílias".