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Euribor a 12 meses sobe para novo máximo desde Julho de 2016

Foto: Shutterstock
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As taxas Euribor subiram hoje a três e a seis meses para novos máximos desde agosto de 2020 e a 12 meses para um novo máximo desde julho de 2016, mas mantêm-se em terreno negativo.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou hoje para -0,334%, mais 0,016 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No mesmo sentido, a três meses, a Euribor avançou para -0,435%, mais 0,014 pontos e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em -0,030%, mais 0,018 pontos e um novo máximo desde julho de 2016, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.