O aumento do preço do combustível é dramático, mas tão mediatizado (?) pior
O aumento do preço dos combustíveis, todos derivados do petróleo, quando tanto se fala e fala e fala em energias limpas, mas não se pode explorar lítio, dado, onde há lítio, os “locais” não deixarem.
Por não se aproveitar mais e mais e mais as energias solar, eólica e marinha, por se fazerem muitas reuniões, muitas comissões, muito palavreado e ficar tudo como “antes” já estava, é dramático.
Dramático quando a maioria dos automóveis particulares que circulam nas nossas cidades só terem um ocupante, e é o condutor.
Dramático por fazer indirectamente aumentar o preço de tudo o que consumimos, que já se nota e de que maneira, nas comoras de supermercado.
Tudo é mau, sobretudo quando dependemos exageradamente dos derivados de petróleo, quando a parte centro-norte e em especial a “locomotiva”, a Alemanha - ai, Frau Merkel, ai - estão demasiado “presas” ao gás natural russo e ao petróleo.
Dramático por a Europa só assumir que tem que mudar de atitude, pela força das armas.
Dramático por haver a cultura do uso e abuso do automóvel próprio, nunca repartido por 4 ocupantes, mesmo, mesmo que os transportes públicos colectivos sejam demasiado deficientes, há a atitude do meu automóvel.
Tudo isto é uma realidade.
Se a esta realidade, ainda não se percebendo como “estamos de covid-19, como estamos de falta de chuva/ água e correlativa seca, como estamos e estaremos da Guerra que o senhor Putin abriu aqui no Leste Europeu, a tender para o Ocidente, se a tudo isto for - como é - demasiado mediatizado, é o horror.
Se houver necessidade imutável, de ir às filas das bombas de combustível, mostrar as ditas filas – que são originadas por dia antes os mesmos estarem sempre, sempre a “noticiar” que no início da semana vai subir e muitíssimo o combustível - , e perguntar aos clientes/automobilistas se gostam, se o preço os perturba, se, se, claro que o ambiente fica tenso, claro que todos desgostamos, claro que é brutal. Mas será necessário tanto mediatizar, tanto insistir, tanto filmar, tanto mostrar, tanto, tanto? Se calhar! Se não houver outra forma de encher horas e horas de “longas” notícias e mais notícias, todas más.
A Küttner