A pirotecnia e a facilidade com que as claques entram no estádio
É preocupante a facilidade com que as claques têm acesso a entrarem nos estádios de futebol, acompanhados da pirotecnia, o que, deve merecer muita preocupação e muita reflexão por parte dos dirigentes desportivos, e não só, os agentes policiais, têm igualmente alguma responsabilidade, pelo facilitismo que é dado nas entradas a este tipo de claques e dos seus provocadores, que só vão aos estádios, somente no propósito de causarem distúrbios e desacatos, e que não estão nada interessados em poderem desfrutar de um espetáculo, desportivo, neste caso concreto chamado futebol.
Que controlo existe nas entradas das claques nos recintos dos estádios, acompanhados por material de pirotecnia, isto é, de petardos e tochas, que põe em perigo não só os espectadores como os próprios intervenientes no jogo, quer jogadores e equipa de arbitragem.
Assiste-se a esta pouca vergonha em quase todos os jogos, principalmente, em que os intervenientes são os chamados clubes “grandes”.
Aconteceu na passada quarta-feira, no jogo para a 1.ª mão da meia-final da Taça de Portugal Placard, no Estádio José de Alvalade, entre o Sporting CP-FC Porto, em que foram atiradas tochas, durante esse encontro. Cenas ainda piores verificou-se no Estádio Municipal de Portimão, referente à 25«.ª jornada, jogo entre o Portimonense SC e o SL Benfica, em que o árbitro, foi forçado a parar o jogo durante algum tempo, devido à “artilharia” atirada por alguns energúmenos.
MárioSilva Jesus