Congresso do PSD-M Madeira

Albuquerque ainda “anda em propaganda”

Rui Caetano desvalorizou o discurso de Miguel Albuquerque dizendo que o líder do PSD-M continua ainda em “propaganda” e que “esconde a verdadeira situação da Madeira”. O líder da bancada do PS-M disse ainda que as palavras de Albuquerque “são mais do mesmo” e que esperava ouvir as linhas estratégicas que o PSD-M tem com o CDS, mas “ficou claro que não tem”.

Logo é um sinal, pelo menos para si, que “o CDS está fora” de um acordo pré-eleitoral, garantiu. “Acho que todos perceberam isso. Só quem não percebeu foi o próprio CDS”, manifestou numa primeira reacção ao discurso de Albuquerque. 

“Falar de transição digital, é verdade que é falar da modernidade, é um facto, mas o país já está há dois anos a desenvolver programas no sentido da transição digital”, minimizou o socialista que a seu lado tinha Mafalda Gonçalves, deputada e presidente do núcleo das mulheres socialistas.

Prosseguindo: “Não foi um discurso que trouxesse grandes ideias”, acentuou a crítica, pelo contrário, “é um discurso gasto”.

Quanto ao facto de Albuquerque se disponibilizar para o diálogo com o primeiro-ministro, mas sem interferências de figuras locais de "segundo plano”, frisou que foi o próprio PS-M que já solicitou que o Governo Regional deve deixar de lado o contencioso político que mantêm com Lisboa por culpa dos social-democratas.

“O PSD-M tem o costume de inventar sempre o inimigo externo, este é um claro exemplo disso mesmo. O que o Governo Regional deve fazer é governar e encontrar as melhores estratégias para que isso suceda”, atirou.