Diálogo com Costa sem interferências de "segunda ordem"
O líder do PSD-M e do governo regional aborda, na sua intervenção, a necessidade de aprofundamento da autonomia, em questões práticas, como uma alteração profunda lei das finanças regionais, "para criar um sistema fiscal próprio" ou poder ter transacções em criptomoedas.
Miguel Albuquerque considera essencial aprofundar o poder legislativo das Regiões, mas também a solidariedade do Estado. "A Madeira é Portugal, ainda", afirmou.
O presidente do governo regional garante que "não é a nacional que está em causa, é a necessidade de, num mundo global, a Madeira e os Açores terem instrumentos adequados ao seu desenvolvimento".
Albuquerque não acredita que António Costa "queira continuar a usar os mecanismos de Estado para fazer política mesquinha na Madeira". Por isso, diz que há condições para o diálogo com o primeiro-ministro, mas sem interferências de figuras locais de "segundo plano".
Um diálogo que, diz "tem de ter dois sentidos" e que pretende seja feito, a dois, "olhos no olhos" e com objectivos claros.
Numa segunda parte do discurso, Miguel Albuquerque aborda o futuro da Madeira que será discutido, ao longo dos próximos meses, no 'Compromisso 2030', uma "auscultação" alargada da sociedade madeirense, em todas as áreas.
A Madeira, garante, tem de liderar a economia digital dos mais variados sectores e já há exemplos de sucesso.