Pedro Cabral com discurso de aproximação entre a Madeira e os Açores
O vice-presidente do PSD-Açores e presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada fez a primeira intervenção na sessão de encerramento do 18º Congresso do PSD-Madeira, centrando o discurso na proximidade de objectivos, aspirações das duas regiões autónomas, mas também na indiferença com que são tratadas por Lisboa.
Pedro Nascimento Cabral, que recebeu várias ovações do congresso, recordou todo um percurso histórico da Madeira e dos Açores que mostra que, só quando as duas regiões estão juntas conseguem obter alguma coisa.
O dirigente do PSD-A elogiou a resistência dos povos da Madeira e dos Açores, mas também de lideres social-democratas como Alberto João Jardim e Mota Amaral.
Não aceitar "um prato de lentilhas" em troca da autonomia é algo que não admite e garante que será sempre assim que a Madeira e os Açores deverão estar.
Uma "via verde" entre as duas regiões, facilitando cooperação económica mas também política, é oq eu defende, sobretudo porque os dois governos regionais são do PSD.
Combater o centralismo do "Estado socialista de António Costa" é o que enfrentam as regiões que encontram, "a cada canto da República", um entrave.
Nascimento Cabral defende a "extinção do cargo de Representante da República" e outras alterações legislativas que aprofundem a autonomia e as competências das regiões, nomeadamente a eleição de um juiz para o Tribunal Constitucional e um círculo eleitoral para o Parlamento Europeu.
Uma nova Lei das Finanças Regionais é considerada essencial e, sublinha, deve ser "ambiciosa" para garantir os interesses das duas regiões.