Congresso à espera de ouvir Albuquerque falar da coligação
Já começaram a chegar delegados ao Centro de Congressos da Madeira, onde o PSD/M realiza a sua 18ª reunião magna.
Embora o líder tenha dito que isso é para "mais tarde" e o secretário-geral, José Prada, em entrevista ao Diário, tenha deixado claro que coligações são matéria da responsabilidade do presidente, este será o assunto central. Mesmo que Miguel Albuquerque procure fazer derivar o debate para outros temas.
A moção de estratégia do líder é clara ao afirmar que, no próximo ano, para as eleições regionais, o PSD tem de dialogar com o CDS para uma nova coligação e também deixa avisos de que não espaço, entre os sociais-democratas, para "amuos" e "vaidades" e que, para ganhar as eleições ao PS é preciso ser pragmático.
Um sinal da importância da coligação é o facto de, amanhã, na sessão de encerramento, o CDS estar representado aos mais alto nível: Rui Barreto, José Manuel Rodrigues e Teófilo Cunha.
Outra nota de destaque neste congresso do PSD/M é o reforço da presença de representantes do Núcleo de Emigrantes que passa a ter elementos em todos os órgãos: Congresso, Conselho Regional, Comissão Política Regional e Comissões Políticas de Freguesia.
A proposta de alteração dos estatutos é do próprio Miguel Albuquerque e é um reconhecimento da importância que os emigrantes, sobretudo os lusovenezuelanos tiveram nas eleições, desde 2019.