A saudação segundo a maioria
PSD e CDS sem orgulho no madeirense que integra o Governo da República
Boa noite!
PSD e CDS na Madeira votaram contra o voto de saudação proposto pelo PS-M “pela nomeação de Paulo Cafôfo para o cargo de Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas do XXIII Governo Constitucional”. Sem surpresa. Custa-lhes e muito ser inteligentes. A azia causada pela escolha de António Costa não passa assim tão depressa.
PSD e CDS mostram do que são feitos. A abundância de gente mesquinha e invejosa, provinciana e sem memória, tende a deixar a Madeira cada vez mais isolada e mais distante dos centros de decisão.
PSD e CDS têm deputados que não sabem ler, nem analisar os sinais dos tempos, sendo evidente que também não gostaram de ver os conselheiros das comunidades madeirenses a elogiar o novo secretário de Estado.
PSD e CDS foram coerentes. Precisam do inimigo externo, mesmo sendo conterrâneo, como de pão para a boca. Sem contencioso das autonomias, sem briga permanente com Lisboa e sem a desculpa que dá jeito, a actual maioria parlamentar na Região perde argumentos e o manual de sobrevivência.
PSD e CDS denotam que não querem ver resolvidos assuntos pendentes com a República. Se houvesse interesse no diálogo profícuo já tinham audiências marcadas com os novos ministros e secretários de Estado. Ou já tinham alguém em Lisboa para fazer a ponte permanente com o Governo.
PSD e CDS só se orgulham dos seus, de preferência com cadastro ou sob suspeita, mesmo que não sejam escolhidos para coisa nenhuma na República e arredores.
PSD e CDS voltaram a fechar portas entretanto reabertas e dispensaram a disponibilidade de Paulo Cafôfo para agilizar dossiers em que a Região tem interesse. Veremos se agirão em conformidade quando perceberem que o indesejado reúne semanalmente com os outros secretários de Estado e tem acesso privilegiado a ministros.